Idealizado pelo famoso cartunista, quadrinista e artista gráfico Samuca Andrade, o festival de cartuns e caricatura, realizado desde 2012 em Recife, começou na terça-feira (30), na Caixa Cultural.
O projeto, que aborda o tema 'Mundo Literário' em sua terceira edição e já foi premiado com o 25° Troféu HQ Mix, traz beleza, criticidade e muito talento através de 133 obras. Com cartuns, caricaturas e quadrinhos, o evento consegue dar uma verdadeira "volta ao mundo" ao reunir obras realizadas pelas mãos de artistas pertencentes a 49 países, como Irã, Turquia, Indonésia e Colômbia, por exemplo.
"O evento é uma oportunidade especial para ver o que está acontecendo no humor, desenho, caricatura e quadrinhos em diferentes partes do mundo", afirma Ares, cartunista cubano e membro do júri.
A seleção dos mais de 700 trabalhos recebidos foi realizada pelo consagrado e diversificado júri formado por: Adene, Ares, Lorena Kaz, Fernandes e Rafael Coutinho. Ao final do processo, os ganhadores, além de conquistarem uma oportunidade de visibilidade única, também estarão concorrendo a 28 mil reais em prêmios.
Ao longo do evento, os visitantes também podem participar de sessões de caricatura ao vivo (R$20,00 individual e R$30,00 casal), adquirir livros, quadros, bolsas e canecas.
Local: Caixa Cultural Recife - Rua Alfredo Lisboa, 505.
Horário para visitação: Até o dia 9 de dezembro, a visitação será das 9h às 20h, de terça a sábado, e das 10h às 17h aos domingos.
Entrada: Gratuita
A releitura do musical Gota D’água, de Chico Buarque, “Gota D’água [A Seco]” chega ao Recife no próximo final de semana, nos dias 27 e 28, para apresentações no Teatro Guararapes. Os ingressos para o musical custam a partir de R$ 12,50 e estão à venda na bilheteria do teatro, nas lojas Ticketfolia dos Shoppings Recife, RioMar, Tacaruna e Guararapes, e no site Eventim.
A adaptação, estrelada por Laila Garin e Alejandro Claveaux, é uma versão da história grega “Medéia”, de Eurípedes. A história é ambientada na periferia do Rio de Janeiro e retrata as dificuldades vividas por moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-Dia, que na verdade são um background para o drama vivido por Joana e Jasão que, da mesma forma como na peça original, larga a mulher para casar-se com Alma, filha do empresário Creonte.
A tragédia traz músicas novas e citações de letras de Chico acrescentadas ao roteiro original, e conquistou várias premiações como Melhor Musical Brasileiro e Melhor Diretor para Rafael Gomes, do Prêmio Musical Cast, entre outros para detalhes técnicos do espetáculo. A canção “Cálice”, interpretada por Laila também recebeu premiação como Melhor Canção Original ou Adaptada, do Prêmio Cenym, assim como Melhor Trilha Sonora Original ou Adaptada para os arranjos de Pedro Luís.
No próximo dia 27, em Olinda, a união de nove fotógrafas se dará por meio da exposição “XX: Outras Leituras”, são elas: Ceci Furtado, Ize Souza, Kaísa Andrade, Lara Albuquerque, Li Buarque, Luma Torres, Nina Xará, Thaís de Menezes e Úrsula Freire. A proposta é interligar a literatura e a fotografia, duas artes igualmente libertadoras.
XX
A abertura será às 18h, no Sebo Casa Azul, em Olinda, sob a expografia de Mariana Melo. Com um viés de leitura imagética, a exposição procurou se basear nas obras de algumas mentes femininas do século XX, como Adélia Prado, Alice Ruiz, Ana Cristina Cesar, Carolina de Jesus, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Cora Coralina, Fernanda Young e Hilda Hilst.
Para as organizadoras, a mostra “é um convite para mergulhar no que chamamos de leitura imagética e para isso não há lugar melhor que uma casa com paredes de livros, abastada de cultura, no sítio histórico de Olinda. O espaço harmonizou perfeitamente com o projeto, que contará com uma roda de diálogo na abertura”.
A Rede Globo parece ter vencido sua ambição em reproduzir de forma pitoresca e "autoral" séries inspiradas nos modelos de produção norte-americanas. O uso de premissas chocantes, mas com um desenvolvimento raso e distante da empatia e identificação do grande público brasileiro, parece ter dado lugar a cenários cada vez mais próximos da realidade brasileira. 'Sob Pressão' e 'Carcereiros' abriram essa nova fase ao retratar a realidade do sistema de saúde pública e do sistema carcerário. E é em meio a esse cenário de engajamento sob o real que chega à plataforma de streaming da emissora 'Assédio'.
O primeiro episódio da série que é baseada em fatos reais foi exibido nessa segunda (15) com o intuito de atrair novos consumidores ao serviço Globo Play e aborda uma temática delicada e, infelizmente, real.
Ex-médico, estuprador e condenado à 181 anos de encarceramento por 56 condutas de abuso, Roger Abdelmassih ganhou vida na exibição global através das mãos do escritor Victor Viladarga. 'A Clínica: A Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih' ganhou notoriedade ao expor os crimes do até então "papa da reprodução assistida". A criminalidade em meio ao processo de fertilização in vitro chocou todo país, mas a brutalidade e a dor não foram os únicas protagonistas em meio a essa tragédia.
A união e encorajamento entre as vítimas chama atenção ao caso e, ao que parece, esse fato não passou ileso ao olhar da autora Maria Camargo. A série, que conta com 10 episódios e "batiza" cada um deles com o nome das mulheres que foram agredidas, consegue de forma ambiciosa fazer das vítimas, assim como na vida real, protagonistas do próprio enredo.
O projeto é ambicioso, pois mescla a realidade e ficção em doses coerentes, passeia por temas polêmicos, nos defronta com a realidade. No país em que aproximadamente 42% da população feminina já foi vítima de assédio sexual, segundo o Datafolha, relembrar um caso tão marcante para a história do país torna-se imprescindível.
A pertinência, talvez, do projeto seja justamente tornar palpável a realidade das mulheres vítimas de abuso sexual. Ainda hoje, o Brasil possui uma população que, sendo muito otimista, não mensura as larguíssimas consequências sustentadas pelas mulheres que sofrem esse absurdo. Uma produção que procure aproximar o público dessa realidade é mais que entretenimento, é educação.
Quarto e último dia de um maravilhoso feriadão pede cama e uma boa música para relaxar e se preparar para a encarar o início (de fato) da semana. Para ajudar nesse momento, o Portal RCF listou alguns artistas locais que você precisa conhecer e acompanhar (se ainda não conhecem).
Flamboyant
O grupo Flamboyant teve seu primeiro álbum, o ‘Aurora’, lançado recentemente, em setembro. O trabalho possui referências na nova MPB e é majoritariamente autoral, canções que representam um alento para os ouvidos e corações dos amantes de uma boa música.
Luamarte
A dupla que compõe o Luamarte é natural de Vitória de Santo Antão e cheia de talento. Composto pelos cantores Joyce e Afonso Maciel, o duo possui uma sonoridade leve, fazendo uma bela harmonia da música popular brasileira com o Folk e o Pop. Um dos seus grandes sucessos é a faixa “Por um triz”, do EP "Cada um é uma Canção".
Rubico
Surgindo como o 3° remake de uma obra esquecida pelo grande público, Nasce uma estrela não dava qualquer indicativo, em sua divulgação, de que seria um longa notável. Apresentando um enrendo aparentemente clichê, além de já conhecido, bem como um diretor e atriz principal de primeira viagem, as expectativas orbitaram muito mais os atores que o filme em si. Para minha agradável surpresa e excitação, a curiosidade em ver Lady Gaga atuando e o consagrado nome de Bradley Cooper em sua primeira direção foi recompensada, acima das expectativas inclusive!
O filme consegue nos translocar entre o lado "estrela" e humano dos personagens de forma muito sutil. A experiência e dor de um astro do Country Rock em plena decadência e os entraves de uma jovem cantora em ascensão são o eixo central da produção, mas a trama passa longe de se limitar a estes únicos temas. Alcoolismo, drogas, autoimagem, showbusiness são apenas algumas das temáticas que o filme aborda e nos leva a refletir. E, ao contrário do que acontece em muitas produções, essa união de enredos não só faz sentido, mas é primordial para que o filme seja tudo que é! Nada é gratuito.
A prova disso é o próprio relacionamento entre Jack e Ally que, desde o primeiro até o último ato, junto à trilha do filme (que com certeza estará em minha playlist), toma as decisões e rege as consequências da trama. Ou seja, não está ali apenas para tentar envolver e emocionar, de sorte que dá sequência à história.
O longa constrói de maneira tocante a aproximação e distanciamento do casal. Ao se conhecerem, a presença de Ally ao lado de Jackson parece ser um oxigênio para quem estava sufocado por vícios e solidão. A medida que Ally engrandece a sua carreira, o distanciamento entre os dois demonstra a fragilidade de seu companheiro. Cooper, de maneira singela, se usa de pequenos tiques, olhares distantes e sorrisos forçados para transmitir toda a carga carregada por seu personagem. Além disso, momentos tão intensos de angústia, dor e alegria conseguiram ser traduzidos por uma simples expressão, olhar e/ou enquadramento, graças ao seu louvável trabalho com a câmera.
Ousando um pouco, diria inclusive que a atuação de Cooper tem grande probabilidade de concorrer ao Oscar de melhor ator. Ambos os protagonistas estão muito bem na tela. Gaga consegue se despir de toda alegoria que carrega a sua imagem, aparece literalmente de cara limpa e se prova ainda mais versátil (honestamente, já estou curiosa para próxima atuação da Mommy Monster), mas Bradley se reinventa e consegue a façanha de contar a conturbada história do seu personagem sem que tudo soasse muito expositivo ou fugisse ao contexto central da história.
Nasce uma estrela, é, enfim, um filme absolutamente tocante. Antes e acima de qualquer elogio técnico, o filme é bom e não tem medo de reinventar sua história. Com um desenvolver único e um fim nada comercial, o longa nos levas as lágrimas, nos arrepia a cada acorde e se projeta para fora das telas. Definitivamente, é um filme que não termina com a subida dos créditos!
O Dia das Crianças finalmente chegou e trouxe consigo a dádiva de um feriado prolongado, mas a alegria de muitos pode ser tornar um verdadeiro pesadelo para pais, tios e padrinhos. Entreter uma criança ao longo de quatro dias com programações diferentes e econômicas é um desafio! Então, pensando na sua sobrevivência, o Portal RCF reuniu algumas opções de passeio para você.
A nona edição do Festival Internacional de Animação de Pernambuco (Animage) acontece em diversos pontos e bairros do Recife, a partir do dia 12 e vai até o dia 21 deste mês. Essa edição reafirma seu estilo como festival que favorece a essência artística e cinematográfica da animação. Sua programação é baseada em mostras (competitiva e especial) de filmes independentes, autorais, desafiadores, experimentais, expressivos, dirigidos politicamente, inovadores e originais; além de workshops, debates e masterclasses.
Com mais de 200 filmes (de curta e longa duração), a representatividade, visibilidade e consistência é o que determina o que é mostrado para audiência. Fazem parte da lista dos que participarão da mostra: África (em associação com FupiToons Festival), Alemanha (colaboração com o Internacionales Trickfilme-Festival Stuttgart), França (representada pelo mestre Michel Ocelot), Pernambuco (com sessões de filmes listados como os 100 melhores filmes em 100 anos na animação brasileira) e Rio Grande do Sul (retrospectiva de Otto Desenhos Animados).
Especialmente nos dias 12 e 13 de outubro, o festival fará sessões ao ar livre com a Mostra Parque.Serão exibidos 40 curtas-metragens de animação de mais de 10 países, incluindo o Brasil, com sessões das 17h30 às 19h30. A mostra acontece na Praça da Várzea, no Parque da Macaxeira e no Parque Santos Dumont e a entrada é livre. O restante da programação tomará lugar no Cinema da Fundação (Derby), Cine São Luiz e Caixa Cultural Recife. Confira mais detalhes abaixo:
ARTHUR CARDOSO - ESPECIAL PARA O RCF A rede Cinemark recebe neste domingo a pré-estreia do primeiro episódio da décima segunda temporada do seriado britânico Doctor Who. A rede já exibiu os episódios especiais de 50 anos do show, o de estreia e o de despedida de Peter Capaldi como o personagem e, dessa vez, terá duas sessões de 100 minutos de “A Mulher que caiu na Terra”, marcando o início de uma nova fase: a primeira regeneração do Doutor como uma mulher. Jodie Whittaker foi a atriz escolhida para interpretar o papel principal, que durante mais de meia década foi apenas masculino.
A 11ª temporada começa na cidade de South Yorkshire, na Inglaterra, quando uma mulher misteriosa (Jodie Whittaker, 12ª Doctor), que não consegue se lembrar do próprio nome, cai do céu e muda as vidas de Ryan Sinclair (Tosin Cole), Yasmin Khan (Mandip Gill) e Graham O’Brien (Bradley Walsh). O Portal RCF vai conferir e cobrir o episódio em primeira mão, com direito a uma resenha e expectativas para a temporada.
A série
Doctor Who é uma série britânica de ficção científica que conta a história de um viajante do tempo e espaço “O Doutor”, habitante do planeta Gallifrey, que foi destruído por uma guerra no passado. A série originou-se em 1963, mas teve o seu primeiro fim em 1989.
Em 2005, o produtor Russel T. Davis reviveu a série com o “Novo Doutor”, interpretado nas últimas 10 temporadas pelos atores: Christopher Eccleston, David Tennant, Matt Smith e Peter Capaldi. Desde a quinta temporada (2010) o produtor Steven Moffat (também responsável pela série Sherlock) tomou conta da série, mas agora o novo showrunner será o responsável pela série Broadchurch, Chris Chibnall.
As duas sessões acontecem no próximo domingo (7), no Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife, às 17h e 19h30, nas salas Bradesco Prime. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$25,60 no site da Ingressos.com.